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Notícia • 26/02/2021

Vacina para salvar vidas e a economia

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Santos já ocupa o segundo lugar em vacinação no Estado de São Paulo, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, em termos proporcionais

“Para cada doença, há uma cura. Para cada vírus, há uma vacina. O destino da humanidade está em suas mãos”. A frase extraída do seriado futurista de ficção científica dinamarquês “The Rain” expressa o sentimento e o desejo do ser humano de se buscar a todo custo possibilidades de trazer de volta a vida das pessoas, com prioridade à retomada do emprego, geração de renda e a garantia da subsistência.

 

Nossas medidas de combate à covid-19 foram importantes para que a cidade e a Baixada Santista migrasse para a fase amarela do Plano SP, a qual estamos hoje e que permite a ampliação do funcionamento das atividades econômicas. Abrimos novos leitos, compramos respiradores e contratamos profissionais de saúde, além disso, conseguimos o pagamento de auxílios financeiros, entre outras ações. Também garantimos os suprimentos necessários para a prestação dos serviços e realizamos mais de 140 mil testes para identificação da doença. Santos fez três vezes mais testes que a média brasileira.

 

Outra excelente notícia dá conta que o município já ocupa o segundo lugar em vacinação no Estado de São Paulo, entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, em termos proporcionais. Levantamento divulgado recentemente revela que 7,4% da população santista já recebeu ao menos a primeira dose de vacina.

 

Por outro lado, não resta dúvida de que o setor econômico tenha sido duramente castigado por conta das inevitáveis medidas de isolamento social tomadas em função da pandemia do novo coronavírus. A decisão sobre o fechamento das atividades não essenciais visava cuidar da saúde das pessoas e, agora, após a oferta e aplicação das vacinas disponíveis, tornou-se primordial tirar do papel iniciativas eficazes que tragam resultados em médio e curto prazos.

 

Na nossa gestão à frente da Prefeitura de Santos, entre 2013 e 2020, mesmo antes da crise sanitária, planejamos soluções para fomentar o comércio, principalmente no Centro Histórico, que vive uma redução de demanda e escassez de público que já dura algumas décadas. Debatemos e colocamos em prática algumas ações importantes para que os comerciantes recuperassem o fôlego e os investimentos perdidos ao longo dos anos por conta da queda de patamar.

 

A receita seguida foi a de estimular o empreendedorismo como único caminho para sair da crise. Implantamos o Programa Santos Criativa, um marco para a história da região Central, com isenção fiscal e incentivos à geração de empregos e revitalização do coração da nossa Cidade. Os empresários que se instalam ou permanecem no Centro tem direito a redução de 50% do IPTU e isenção total de diversos impostos municipais, como ISS e ITBI.

 

Ainda com a ajuda dos comerciantes, empresários e diversos representantes da sociedade civil, anunciamos um grande pacote de investimentos e ações imediatas para revitalizar e impulsionar o desenvolvimento econômico. O Novo Centro Velho garantiu um investimento na ordem de R$ 44 milhões para reformas e modernização de diversos equipamentos importantes, como a Rodoviária, Praça da República, o Outeiro de Santa Catarina, a Casa do Trem Bélico, os teatros Guarany e Coliseu, além do Paço Municipal e a Sala Princesa Isabel.

 

Outras ações vão contribuir para as mudanças, como as alterações na lei de uso e ocupação do solo para novos investimentos e até mesmo empreendimentos habitacionais. A etapa II do VLT, que já está em execução, vai levar as pessoas de volta ao Centro de Santos.

 

Significa dizer que temos que sincronizar os trabalhos de forma a frear as contaminações e criar condições para manter as empresas em pleno funcionamento, uma batalha diária em torno de tais objetivos. Com esperança, devemos buscar obstinadamente a vacina que possa salvar vidas e, simultaneamente, a economia da Cidade. Como na canção de Lulu Santos, “Para todo mal, a cura”.